quinta-feira, 13 de maio de 2010

Como funciona o aparelho de que mede audiência na tv e o ibope!
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A tecnologia que define grande parte da estratégia dos programas da TV brasileira -e o destino de bilhões de reais em propagandas anualmente- tem como ponto central um aparelho chamado Peoplemeter, uma caixa do tamanho de um decodificador de TV a cabo.

Esse aparelho é usado há mais de 20 anos para medir o hábito dos telespectadores pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), empresa que domina as pesquisas na área.

O Peoplemeter é o “espião” do Ibope na casa do telespectador. Funciona assim: ao ligar a TV, cada morador identifica-se por meio de uma tecla no controle remoto. O aparelho, então, passa a registrar os dados -o horário em que a TV é ligada e desligada, os canais assistidos, as trocas de canais e o tempo gasto em cada canal.

Na Grande São Paulo, os dados do Peoplemeter são transmitidos por ondas de rádio para a sede do Ibope, e a audiência na TV é calculada em tempo real -o resultado é disponibilizado quase simultaneamente aos clientes pela Internet.

http://noticias.r7.com/blogs/daniel-castro/files/2009/11/ibope2.jpg

Em outras cidades, as informações são coletadas uma vez por dia, por telefone, e divulgadas aos clientes no dia seguinte, após aproximadamente 30 minutos da computação dos dados.

O Ibope utiliza cerca de 6.000 Peoplemeters, que estão instalados em mais de 3.500 domicílios e atingem aproximadamente 14 mil pessoas de nove regiões do país.

A maior região pesquisada é a Grande São Paulo, com 750 aparelhos instalados. A escolha das casas onde os aparelhos são instalados é feita por meio de amostragem, o mesmo princípio usado nas pesquisas de opinião pública do instituto.

Mas não é a quantidade que garante a fidelidade dos dados coletados, e sim a distribuição dos aparelhos. Eles são espalhados pelo país de acordo com a representatividade de cada classe social na população brasileira, medida pelo censo demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Não é possível definir um padrão de margem de erro, já que ela depende da quantidade de domicílios que colaboram e do índice de audiência estimado de cada minuto, logo varia continuamente. Em São Paulo, por exemplo, cada ponto na audiência representa 52.326 residências, em Porto Alegre, 8.837, e em Recife, 8.814.

Participam da amostra pessoas de ambos os sexos, com mais de quatro anos de idade, que residem em áreas urbanas, fazem parte das classes A, B, C, D ou E. Eles são escolhidos aleatoriamente e recebem alguns brindes ao longo do ano por participar da pesquisa. Os aparelhos medem até quatro televisores por domicílios e todas as formas de recepção (VHF, UHF, Cabo, DTH, VCR).

Os domicílios ficam no máximo por quatro anos na amostra, para garantir uma rotatividade -a cada ano, 25% dos participantes deixam a amostra, assim a cada quatro anos todo o universo pesquisado se renova.

Por contrato, os resultados do levantamento não podem ser exibidos ao vivo nos programas, com o intuito de não estimular uma mudança de hábito que possa ajudar ou prejudicar alguma emissora.

Agora ficamos na duvida sera que a Globo ou outros canais que dão super ibopes não influenciam essas pesquisa ,ou ja tem um “esquema” para essas maquinas tipo ja conhece a pessoa que tem o aparelho,é pq existem programas que dão muito ibope só que é um lixo??? pq se as pessoas ficarem vendo as pesquisas depois nos jornais e na tv ou até mesmo na internet elas serão influenciadas(???),é igual nas eleições ganha quem manipular as pesquisas de jornais e de tv melhor.

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